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  • A famigerada Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) dos professores contratados volta à carga. Desta vez veio de pantufas, pela calada da noite, publicada à socapa, três dias úteis antes da sua realização, de modo a não permitir reação atempada e organizada.

  • Amanhã, inicia-se um novo ano letivo para milhares de alunos, famílias, docentes e funcionários e não se augura nada de bom para a melhoria global da educação, para a estabilidade profissional docente, para uma escola que se quer democrática, inclusiva e de sucesso para todos. Faz, por isso, todo o sentido abordar, aqui e hoje, alguns dos principais problemas com que se debate a educação e o sistema educativo, analisando-os na sua dupla dimensão: nacional e municipal sublinhando algumas das linhas de força que deveriam, no entendimento do BE, orientar uma política autárquica global, articulada e consistente ao serviço das nossas crianças, jovens, famílias e munícipes.

  • Quando se decidiu convocar a presente Assembleia fomos daqueles que considerámos, que mais do que consagração pública e institucional, se impunha como dever desta Assembleia refletir de forma propositiva e construtiva acerca das potencialidades, mas também dos enormes desafios e responsabilidades que a qualificação de património mundial acarreta para a cidade, para a região e para o país.

  • Neste contexto vir apregoar como sinal de uma boa gestão e de racionalidade dos investimentos, a existência de um resultado líquido positivo de 5,5 M€. pode ser um exercício contabilístico interessante em termos propagandísticos nos media, mas em termos reais é uma falácia, puro exercício de demagogia que não resiste a uma análise mais detalhada pondo a nu o absurdo de tal situação.

  • Em Coimbra, se há algum marco que ilustra de forma exemplar o espírito do 25 de Abril e dum povo que rapidamente reaprendeu a tomar em mãos o seu próprio destino, juntando forças e gerando solidariedades para vencer as suas fraquezas, esse marco é o projeto que juntou centena e meia de pessoas em torno de uma justa ambição: construir casas dignas para alojar quem vivia em degradadas barracas de madeira, sem sistema de saneamento, luz, nem qualquer tipo de infraestrutura de apoio social ou cultural. Estou-vos a falar da Cooperativa de Construção e Habitação Económica Semearrelvinhas no Bairro da Relvinha.

  • Os trabalhadores da Câmara Municipal de Coimbra, através dos seus dirigentes sindicais do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) denunciaram, hoje na Assembleia Municipal, a falta de diálogo negocial e o desrespeito pelos compromissos contratuais, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento das horas extraordinárias.

  • Hoje, comemorar a revolução do 25 de Abril só pode significar manter viva a esperança na força coletiva de um povo que pode tomar em mãos os seus destinos, gerando uma grande maioria social e política capaz de sacudir a ditadura da austeridade financeira, construir no diálogo unitário soluções alternativas, recusar como inevitável o empobrecimento eterno e o recuo civilizacional.