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Memórias: Adam Smith

No dia 17 de julho de 1790, morreu Adam Smith, filósofo e economista britânico (nascido na Escócia), conhecido pelas teses do "Laissez faire", que percorreram os trabalhos de David Ricardo, Karl Marx, John Keynes e Milton Friedman. Por António José André.
Adam Smith nasceu, no dia 5 de junho de 1723, em Kirkcaldy (Escócia).  Em 1751, foi nomeado professor de Lógica da Universidade de Glasgow. Em 1752, foi transferido para a cadeira de Filosofia Moral. .
Em 1759, publicou a sua "Teoria dos Sentimentos Morais", que tratava dos padrões de conduta ética que mantinham a coesão social, com ênfase na harmonia geral das atividades e motivações humanas.
Em 1764, deixou a Academia para ser tutor do jovem Duque de Buccleuch. Durante mais de dois anos viajaram pela França e Suíça, experiência que levou Adam Smith a contactar com Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, François Quesnay e outros.
Em 1776, Adam Smith mudou-se para Londres e publicou "A Riqueza das Nações". Nessa obra, afirmou a Economia como uma disciplina autónoma e estabeleceu os fundamentos para justificar  o mercado livre.
Adam Smith examinou as consequências da liberdade económica e criou vários conceitos: o papel do interesse próprio, a divisão do trabalho, a função dos mercados e as implicações internacionais da economia do ‘laissez-faire’.
Para sublinhar as suas convicções liberais, Adam Smith argumentava que o Estado e os esforços pessoais para promover o bem social eram ineficazes comparados com as desenfreadas forças do mercado.
Adam Smith acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental e que a competição livre levaria à queda do preço das mercadorias e a inovações tecnológica constantes.
Adam Smith argumentava que a vantagem primordial do comércio livre abriria novos mercados para os bens excedentes e abasteceria o mercado interno com bens do exterior a preços menores que os domésticos. Adam Smith adiantou-se a muitos economistas do mercado livre e abriu caminho para as teorias de David Ricardo e John Stuart Mill.